Quando criança você provavelmente deve ter ouvido a antiga fábula da "Cigarra e a Formiga", que vem sendo utilizada através dos tempos para ensinar às novas gerações o valor do esforço e da previdência. (Trata-se apenas de um conto, mas, vou me valer dele para mostrar a vocês porque devemos investir.)
Este talvez tenha sido o seu primeiro contato com o significado da palavra "poupar", que o economês explica como sendo o ato de abrir mão de um consumo imediato em prol de ver o patrimônio crescer para usufruto futuro.
Vem daí o grande dilema, a divergência de duas correntes: uma diz que devemos abrir mão hoje para ter mais amanhã; a outra defende o espírito de "carpe diem", viver plenamente hoje e quando chegar o amanhã a gente pensa o que fazer.
Leia o conto abaixo e pense sobre quem você prefere ser ... a cigarra ou a formiga?
"A Cigarra e a Formiga" - La Fontaine
Tendo a cigarra, em cantigas, Folgado todo o verão, Achou-se em penúria extrema, Na tormentosa estação. Não lhe restando migalha Que trincasse, a tagarela Foi valer-se da formiga, Que morava perto dela. - Amiga - diz a cigarra - Prometo, à fé de animal, Pagar-vos, antes de Agosto, Os juros e o principal. A formiga nunca empresta, Nunca dá; por isso, junta. - No verão, em que lidavas? - À pedinte, ela pergunta. Responde a outra: - Eu cantava Noite e dia, a toda a hora. - Oh! Bravo! - torna a formiga - Cantavas? Pois dança agora!
|